quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Super Timor!

Não, não vou falar sobre Timor. Não, não me perguntem como descobri esta pérola!!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Tanto que eu gostava...

... que este frio fosse embora e que os meus dias tivessem 48 horas!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Viva o acordo ortográfico!

Porquê?
- Porque todos nos lembramos do acordo entre a Inglaterra e os Estados Unidos, em que os very british concordaram em deixar de escrever como faziam para começarem a fazê-lo como nos USA, só porque a economia norte americana era mais forte e eles são mais milhões. E nós seguimos os bons exemplos.
- Porque o Fernando Pessoa era um tonto e quando escreveu “a minha Pátria é a Língua Portuguesa” estava com delírios, porque essa coisa da língua não tem importância nenhuma.
- Porque não temos nada que reclamar a Língua Portuguesa como nossa, afinal ela é dos governos e dos ministros e eles têm todo o direito de fazer o que quiserem com ela.
- Porque a seguir ao acordo ortográfico deve vir o acordo gramatical e devemos eliminar imediatamente a 2ª pessoa do singular e se por acaso nos escapar um “tu”, devemos dizer “tu vai lá”, “tu pensa que”, etc.
- Porque os C’s e os P’s não servem para mais nada para além de indicarem que vogais devemos pronunciar de forma aberta ou de forma fechada e isso não é importante em Portugal nem nos PALOP nem em Timor, porque é uma parvoíce essa tendência para fechar as vogais, e todos devíamos fálar com as vógais abértas!
- E porque estamos em crise e o H só dá despesa!

Assim sendo:
Sem acordo ortográfico:
“Hoje havia um hipopótamo no hipódromo, foi hilariante!"

Com acordo ortográfico:
“Oje avia um ipopótamo no ipódromo, foi ilariante!"

Portugal é tão divertido!!
Mas já agora quem não concordar com este acordo pode assinar aqui:
http://www.petitiononline.com/naoacord/petition.html

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Parabéns Catarina

7 de Dezembro de 1985. Sábado.
Eu tinha 6 anos mas lembro-me como se tivesse sido ontem. Nasceste numa tarde de chuva e frio. Saí com o pai para ir conhecer o Sebastião ou o Simão ou um irmão com um nome qualquer terminado em ão, como o pai desejava. Todos tinham a certeza, até o médico, que serias um rapaz.
Quando me perguntavam o nome que eu gostaria que tivesses, respondia sempre Francisca, porque acreditava que ia ter uma irmã e não um irmão. Porque tinha uma admiração de criança por aquela nossa tia. Assim que nasceste surpreendeste todos, menos a minha intuição que mais não era do que uma certeza embrulhada nos meus desejos.
Lembro-me da vila de Oeiras fria e enfeitada com as luzes de Natal, lembro-me de subir as escadas de madeira da maternidade da porta azul, onde tu também nasceste, curiosamente na mesma cama. Lembro-me de ter entrado no quarto onde estavas com a mãe e de me sentir minúscula dentro do meu Kispo vermelho. Eras o centro das atenções e eu nem conseguia chegar ao berço onde estavas. Era demasiado alto para conseguir ver-te. Até que o F. pegou-me ao colo e consegui ver-te, pequenina, pequenina, careca, tão branquinha. Tão diferente das fotografias que tinha visto de mim própria quando tinha as mesmas horas de vida.
O teu nome não é Francisca, mas Catarina. Já não és uma criança, cresceste, sempre minha irmã, muito minha irmã.
Contigo tenho mais do que amizade e não consigo intelectualizar os meus sentimentos e emoções para os por em palavras…
Nunca vou esquecer o dia em que nasceste.
Obrigada por fazeres parte da minha vida.
Naquele dia nasceste para o mundo. Nasceste para mim.
E hoje completas 22 anos. Parabéns mana.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Are you normal?

Cheguei a esta conclusão há umas horas e agora não sei o que fazer com ela. Apesar disso sinto a estúpida necessidade de a divulgar ao mundo, até porque tenho que escrever aqui alguma coisa e sei que todos vocês vão agradecer-me por partilhar pensamentos de tamanha importância. Quero também dizer que as minhas dúvidas existenciais não se limitam a estas questões. Dedico também parte do meu tempo a reflectir sobre o mito de Sísifo e porque é o Camus resolveu escrever sobre aquilo. Também gosto de questionar porque é que o Schopenhauer foi filósofo quando eu acho que tem é nome de pianista, ou porque é que sem chuva não há arco-íris.
E depois desta interessante introdução, are you normal?
No!
Porquê?

Porque não percebo porque é que os homens puxam com tanta força o travão de mão dos carros que nunca consigo destravá-los só com uma mão! Para quê?
Porque acredito que o Benfica um dia vai voltar a ganhar alguma coisa. Assim, como nos anos 60...
Porque sou mulher e não me perco por sapatos.
Porque gosto tanto de ler o Umberto Eco e o Eça de Queirós que não me atrevo a criticar uma vírgula do que escrevem.
Porque quando o meu cão se deita no fundo da minha cama faço o esforço de não me mexer uma noite inteira para não o incomodar.
Porque gosto mais de abraços do que de beijos.
Porque li os 3 livros do Senhor dos Anéis aos 13 anos numa semana (é verdade, nesses dias não fiz rigorosamente mais nada) mas comecei a ler a Sibila aos 20 e não consegui passar da página 50. Tentei de novo aos 25 e fiquei na página 50. Suponho que se tentar aos 30 consiga ler até à página 50.
Porque fui para Timor pelos Estados-Unidos (ok, não fui eu que escolhi, mas desculpem, há coisas que só a mim).
Porque quero ir de S. Petersburgo a Vladivostok de trans-siberiano, sozinha.
Porque acho que a melhor invenção do mundo são os lençóis de malha polar! qual electricidade, qual telefone...
E porque, escrevo as parvoíces que me passam pela cabeça neste blog e acho que alguém ainda as lê. No meio de tudo isto, considero-me orgulhosamente não normal!!
E sei que nesta não normalidade não estou sozinha… desconfio, mas é só uma pequena desconfiança...!