segunda-feira, 26 de novembro de 2007

When I am grown-up...

E vai daí declaro que esta semana será dedicada à palhaçada total, seja ela qual for! (Sem desprimor para os Srs palhaços que todos gostamos muito deles e que pobrezinhos se fartam de trabalhar na época natalícia).

Resta-me só dizer que a boneca do desenho não foi inspirada em mim. Sim, eu sou um bocadinho mais bonita (pelo menos tenho melhor cabelo e quanto ao resto acho que também, o que tendo em conta a menina do desenho também não é difícil).
Eu avisei que este blog seria egocêntrico e narcisista.
Para além disso, descobri agora que por vezes também será desprovido de qualquer sentido.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A conversa de café da mesa ao lado

- Sabes, lá na empresa estamos a formar uma task force para o management do projecto.
- Ah e os briefings já organizaram? Como vão avaliar as performances? Já analisaram os stakeholders? E em relação aos inputs e outputs?
- Não sei, só vão dar-me os printings amanhã.

Alguém precisa de tradução?

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

...

... deixa-me deitar-te e aconchegar-te. Não, vai dormir, não é preciso. Porquê? Porque não me deixas ajudar-te? Cresci contigo a cuidares de mim, deixa-me fazer-te o mesmo agora. Estou velha, estou cansada. Vocês são tantos, já não sei os nomes. Escrevi num papel, tenho 2 filhos, o F. e a L., tenho 4 netos, tu és uma. O teu nome sei, és a mais velha. Deixa-te estar aqui ao pé de mim, deixa-me cuidar de ti de novo, como quando eras criança. Como quando te fazia doce de abóbora com canela e tu comias até te doer a barriga. Porque é que não queres ajuda agora? Se te pedir ainda fazes doce de abóbora com canela para mim? Como fazias nos fins de tarde em que eu aparecia em casa de joelhos esfolados mas de sorriso na cara. Anda, faz-me lá o doce que depois não vou queixar-me da barriga. E não digas que não posso comportar-me assim porque não sou ruiva como a minha prima. Estás muito magra, sais à tua mãe. No cabelo também, quando ela tinha a tua idade tinha o mesmo cabelo, preto. Não vás para o rio, olha que é perigoso, brinca onde quiseres mas no rio não. Põe ai as amoras, não faças asneiras, deixa que depois lavo-as. Não leias quando te mando para a cama, faz-te mal à vista. Sim, podes ir para o castelo, é bonito não é? Porque é que gostas tanto do castelo? Tens muita imaginação, imaginas duendes, fadas e princesas. Imagina, cria, sonha, sempre. Eu estou velha e cansada. Deixa-me voltar atrás e vou ser melhor comportada, vou esperar que laves as amoras, prometo-te que não vou para o rio ás escondidas e que não vou ler quando são horas de dormir.Vais deixar-me cair de novo sem me levantares? Vais dizer-me que se caio terei que levantar-me sozinha? Sabes, se caires levantas-te. Não vais crescer frágil, não vou deixar. Mimo-te, vou mimar-te sempre, mas nem o vais perceber. Mimaste-me sempre e só agora o percebo. Ensinaste-me a cair e a levantar-me sozinha. Naquele tempo julgava-te demasiado dura. Não foste, nunca o foste.
Deixa-me aconchegar-te. Só desta vez.
Amo-te avó.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Friends


Este post é dedicado a todas as batatas da minha vida.
Agradecem-me depois.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

The magic island of the flying stones


- Estou pronta, vamos.
- Olha ai esse taxi, pede para parar.
- Já viste este céu é fantástico, mesmo com o lixo nas ruas, os porcos, os buracos, a humidade do ar a 90%, olhas para este céu e sentes-te no paraíso.
- Esta ilha é mágica.
- Que estrondo foi este? O que se passa?
- “stone missus”!!
- Esta ilha é mágica dizias…
- Sim, até as pedras voam.
(algures em Fevereiro).

(J. és irlandesa e não percebes uma palavra de português, mas tal como eu aposto que te lembras deste diálogo surreal enquanto alguém atirou uma pedra ao táxi onde viajavamos naquele fim de tarde...).
(Eu tinha que por este diálogo aqui, mas prometo que a partir de agora não vou falar mais das pedras em Timor!).