terça-feira, 16 de outubro de 2007

Escrita

Sempre li muito. Desde criança. Lia às escondidas da minha mãe durante todo o ano, lia às escondidas da minha avó durante as férias. Lia sozinha, lia acompanhada, lia para os outros, lia para mim. Lia, lia, lia. Fui sempre uma leitora compulsiva, ainda hoje. Leio muito depressa quando estou ansiosa, leio mais devagar quando estou mais tranquila. Consigo ter a certeza acerca do meu estado de espírito pela velocidade com que termino um livro.
Tenho escritores preferidos, tenho outros que gosto de ler às vezes, tenho outros que leio e se não gosto de todo, nunca mais lhes dou nova oportunidade. Não gosto de reler, mesmo que já não me recorde bem.
Outra história é escrever. Não tenho qualquer tipo de pretensão a escritora, não tenho intenções aqui de criar textos pseudo-hermeneuticamente-intelectualmente-evoluidos. Textos densos, teoricamente interpretáveis, intelectualizados. Não vou escrever nada intelectualizado aqui, e se o tentar aviso. Gosto da escrita orgânica, simples, impulsiva, é mais eu. Desculpem.

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